O que é a Plataforma da Comida Saudável

A PLATAFORMA DA COMIDA SAUDÁVEL

É uma articulação regional exercida inicialmente através da articulação e interação entre campo e cidade em torno do alimento saudável, coordenada pelo Fórum Regional das Organizações e Movimentos Sociais do Campo e da Cidade do Sudoeste do Paraná.

A proposta se desafia a ações estratégicas e práticas efetivas em torno da produção de alimentos saudáveis e do consumo consciente buscar saúde, qualidade de vida e conservação ambiental, bem como, ampliação da consciência crítica e fortalecimento da organização popular.

PRINCIPAIS AÇÕES DA PLATAFORMA DA COMIDA SAUDÁVEL

  1.  Restabelecer a relação entre a produção e o consumo através da articulação e apoio à organização de iniciativas de produção e acesso à alimentos saudáveis, tais como: grupos de produção; grupos de consumo; cestas de alimentos; feiras livres;  cooperativas de consumidores, outras …
  2. Ampliar a pauta da “Intercooperação” entre as organizações de produção de alimentos da Agricultura Familiar/camponesa, o desafio de construir estratégias e realizar ações em conjunto, potencializando o “Ato Cooperativo”;
  3. Construir um “Circuíto Regional” de circulação e trocas de “Alimentos Saudáveis”;
  4. Informação e formação: trocas de experiências, disponibilização e produção de materiais, capacitação técnica, formação política, outras …
  5. Buscar a “Organização do Consumo” tornando o sujeito ativo e efetivo na soberania e segurança alimentar na família, na comunidade e no território;
  6. restabelecer o campo como “um modo de vida”, fortalecer a Agricultura Familiar e recompor seu papel na produção de alimentos saudáveis.

A AGRICULTURA FAMILIAR CAMPONESA

A vida no campo é um modo de viver, pensar, criar e produzir sustentado na família que o capitalismo não consegue
apreciar  e incorporar de todo pois, não explora a mão de obra alheia, não compra muitos insumos, tem grande independência e relativa autonomia, e possui regras e condições próprias:

  • Não depende da exploração do trabalho alheio (mão de obra assalariada);
  • Produz a própria subsistência (não depende do supermercado para comer);
  • Preocupa com a qualidade do alimento, com a saúde e com o meio ambiente;
  • É dona do seu próprio sistema de produção para obtenção de renda (não depende de salário e nem de patrão);
  • É relativamente independente de insumos externos e possui maior autonomia econômica e política;

A organização e articulação são condições básicas para afirmação dessa resistência camponesa A aliança estratégica entre o campo e a cidade é fundamental tanto na produção de alimentos saudáveis como na construção de um projeto popular e, na conservação ambiental.